Adoção: Fui ecolhida para ser mãe: março 2009

Num coração de mãe cabem todos os filhos

"No amor, o que valoriza a decisão não é a consciência de ter escolhido o apropriado, mas a certeza de que todas as outras possibilidades não se comparam à escolha que fizemos".

"A relação de mãe com filhos e netos vai muito além dos laços sanguíneos... Amor se constrói a cada noite sem dormir, nas fraldas trocadas, no cheiro de leite e de talco... na dor de cada corretivo que se tem que aplicar quando necessário para dar a criança noção de limite... na aflição da espera quando um neto está para nascer... Ser mãe é muito gratificante, MAS SER AVÓ É SER MÃE DUAS VEZES... não dá para descrever com simples palavras!" (Ishani D.D.)

PORQUE ESCREVO

" Escrevo o que vem do fundo da alma, sem me preocupar com regras ou teorias... Escrevo por que escrever está dentro de mim... Escrevo somente para libertar minha angústia... Para expressar o que sinto... Para relatar atos absurdos... Para enaltecer o que acho belo... Para deixar plantadas sementes para as minhas futuras gerações... Para tentar desvendar o meu lado espiritual... Para me transportar além do que a minha mente alcança... Para ensinar o poder de adotar, o sublime ato... Para aprender... Quando tenho que calar, a escrita é a minha voz ativa... Quando tenho que falar, a escrita se faz ouvinte... É o meu alimento diário, que me sustenta como ser humano... É como o ar que respiro... Escrevo porque através das letras aprendi a conversar com as estrelas... e a enxergar um mundo muito mais colorido ao meu redor".

Edileuza reconstroi sua família

Neste mundo de tantas mazelas e caos, a vida ainda pulsa e brilha, o Amor em seu sentido mais original ainda se faz presente. Os pais de alma e coração reconhecem o ouro, a preciosidade que, muitas vezes, os pais biológicos só veem pedra. Os pais de alma e coração, quando adotam uma criança, são, na realidade, adotados, pelo Amor e a eterna candura dos filhos seus...

Edileuza e Bruno, com quem teve duas filhas.

Não podemos ser egoístas ao ponto de restringir a nossa capacidade de amar apenas para satisfazer nosso desejo pessoal. Busquemos um compromisso com aquele que nos dirá amanhã: 'obrigado papai e mamãe, por me tornar uma pessoa de bem'."

Batizado de Julia

Batizado de Bruna

Depois de adulta, a visita do pai biológico

Amor perdido de Amor (As relações afetivas na família) é uma reflexão sobre o amor perdido, o amor que nos foi negado, o amor que rejeitamos e suas conseqüências na atualidade e no futuro da nossa vida. É também uma reflexão sobre como poderemos viver perdidos de amor pela vida, por nós e por tantas pessoas quantas possamos alcançar.

"Na relação entre pais e filhos, portanto, o grande problema torna-se, no seu aspecto mais primitivo, a dificuldade da prática do amor. A incapacidade de amar é a degenerescência da vida. E a vida sem amor é um morrer sem morrer".

A adolescência

Para que o filho veja os pais adotivos como os seus verdadeiros pais, nada mais é preciso do que a convivência que supre, que permite trocas, que proporciona a oportunidade de ouvir e de falar, de tocar e ser tocado, de chorar e ser consolado.

Reencontro

O filho adotivo tem, muitas vezes, dificuldade de aceitar a aceitação. Não é fácil para ele receber seja o que seja, inclusive afeto. Receber é sinônimo de impotência, de falência pessoal. Até que se perceba dando alguma coisa, inclusive afeto, fica difícil para ele ver-se como sujeito. Por um tempo, se questiona; percorre o caminho da dúvida entre ser objeto e ser sujeito.